quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

PUCPR saiu na frente

Faz alguns anos que ensinamos no curso de Jornalismo da PUC que o jornalista na atualidade teria que ser "convergente" ou "multimídia", ou seja, ter a capacidade de produzir, editar e enviar seu material do local onde a cobertura está sendo feita para os diversos veículos do grupo ao qual trabalha. Muito bem: o Extra recentemente colocou todos os seus repórteres trabalhando desta forma, enviando suas matérias em tempo real para o site e para o jornal impresso. No site laboratório CuritibaAgora.com já fazemos isto há alguns anos, com repórter produzindo matérias em texto, fotos, matérias para rádio e TV, todas publicadas no site. A idéia é preparar os futuros jornalistas para produzir matérias sobre o tema coberto para todas as mídias possíveis.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ai que inveja, Rafael!

Uma noite destas acompanhei pela TV Paraná Educativa uma entrevista com o jornalista Ignacio Ramonet, editor do Le Monde Diplomatique. Entre os entrevistadores estava o jornalista e músico Rafael Martins, com quem tive o privilégio de trabalhar na Editoria de Política da Gazeta do Povo. Confesso, Rafael, que fiquei com uma pontinha de inveja (se há uma conotação positiva para esta palavra, este o sentido que desejo). Ramonet, na minha opinião, é o melhor exemplo de visão lúcida e crítica do jornalismo. Utilizo seus livros nas minhas aulas e como base para alguns de meus trabalhos acadêmicos, o que desencadeia debates altamente produtivos. Ah, Rafael, minha admiração por Ramonet não é maior que admiração que tenho pelo profissional e pela pessoa que você é. Daí o orgulho e "inveja" em vê-lo entrevistando Ramonet.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Folha de S. Paulo passa a ser jornal de análise

Conforme vínhamos antecipando em nossas aulas nos últimos anos, a tendência dos jornais diários em se tornarem jornais de análise está se concretizando. O grupo Folhas começou a reestruturar-se e a mudança principal será na linha editorial da Folha de S. Paulo, que passa a ser um jornal de análise. Caberá ao site da Folha a publicação das notícias assim que ocorram, e ao jornal interpretá-las no dia seguinte. Vamos ver como a Folha se sai nesta experiência, que, se bem sucedida, certamente será seguida por outros jornais, que hoje quase não trazem novidades a quem acompanha o noticiário diário nos sites, rádios e TVs. A mudança significa oportunidade para os jornalistas que pensam, pois a analisar notícias requer, no mínimo, inteligência e informação.